As teorias da comunicação pt V.

março 02, 2016

Teoria Crítica





A Teoria Crítica identifica-se com o grupo de investigadores que frequentou o Institut für Sozialforschung, de Frankfurt. Fundado em 1923, este Instituto torna-se um centro importante, adquirindo a sua identidade definitiva com a nomeação de Max Horkheimer para  diretor. Com o advento do nazismo, o Instituto (conhecido, na época, como Escola de Frankfurt) é obrigado a fechar e os seus  principais representantes emigram, primeiro para Paris, depois para várias universidades americanas e, finalmente, para o Institute of Social Research, em Nova lorque. Reaberto em 1950, retoma aos estudos e pesquisas, prosseguindo na atitude teórica que o tinha distinguido desde o início e que motivara a sua originalidade, isto é, na tentativa de fundir o comportamento crítico nos confrontos com a ciência e a cultura com a proposta política de uma reorganização racional da sociedade, de modo a superar a crise da razão.WOLF, 1999.p.34.


Os Primeiros cientistas sociais que fizeram parte da Escola de Frankfurt foram os intelectuais alemães de esquerda, bem como : Hebert Marcuse, Max Horkheimer, Theodor Adorno e Walter Benjamin.



A teoria Crítica analisa o sistema da economia de mercado, bem como o desemprego, crises econômicas, militarismo, terrorismo, ou seja, a condição global da massa, onde se baseia não mais em possibilidades técnicas reduzidas, mas em relações produtivas que não se adequam à situação atual.

A teoria crítica propõe-se realizar uma avaliação crítica da própria construção científica, ou seja, Teoria Crítica visa analisar, interpretar e entender as relações sociais com o objetivo de contextualizar os fenômenos que ocorrem na sociedade, tendo a meta de criar uma sociedade e organizações livres de qualquer tipo de dominação, a partir do conhecimento e esclarecimento dos fatos.


A Industria Cultural



Em 1947, “Dialética do Iluminismo”, escrita por Adorno e Horkheimer definiram indústria cultural como um sistema político e econômico que tem por finalidade produzir bens de cultura, bem como: livros, música popular, programas de TV , filmes,etc, onde estes, seriam mercadorias e uma estratégia de controle social.

A Industria Cultural pode ser entendida, como meio de vendas a partir dos bens de cultura, onde a industria impõe o que você precisa usar, comer, e ter, para de certa forma, estar inserido no " grupo social".

A Industria Cultural tem alto poder de alienação, onde anula toda a individualidade e qualquer idéia de resistência por parte da audiência, por meio da manipulação e massificação dos produtos, onde a uma exploração dos meios de comunicação de massa, que passam a ser um meio de transmissão de ideologias impostas a uma massa passiva. 


Segundo Adorno:

aquilo a que outrora os filósofos chamavam vida, reduziu-se à esfera do privado e, posteriormente, à do consumo puro e simples, que não é mais do que um apêndice do processo material da produção, sem autonomia e essência próprias. (Apud WOLF, 1999.p.36)

Ou seja,  o indivíduo deixa de decidir autonomamente; o conflito entre impulsos e consciência soluciona-se com a adesão acrítica aos valores impostos.







Macete Mundo Acadêmico








Fonte:


SALATIEL, José Renato. Escola de Frankfurt: Crítica à sociedade de comunicação de massa. 2014. Disponível em: <http://www.geledes.org.br/escola-de-frankfurt-critica-sociedade-de-comunicacao-de-massa/#ixzz3xuMjyyHB > Acessado em: Janeiro.2016.


WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. Lisboa: Presença, 1999. Disponível em: < http://jornalismoufma.xpg.uol.com.br/arquivos/mauro_wolf_teorias_da_comunicacao.pdf> acessado em Janeiro.2016.


PORTO, Gabriella. Teorias da Comunicação. Disponível em: <http://www.infoescola.com/comunicacao/teorias-da-comunicacao/> Acesso em Janeiro de 2016







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